quarta-feira, 15 de junho de 2011

Proposta de Trabalho 4 - Infografia e Memória Descritiva (final)















Após a recolha de infografias e a posterior analise das mesmas, chegamos a conclusão de que existem boas e más representações infograficas. Considerando que uma boa infografia apresenta dados informativos que não podem ser noticiados textualmente, decidimos que fazer cruzamento de dados era o ideal. Sem esquecer que a infografia é, acima de tudo, um género jornalístico, que deve apresentar sempre linguagem clara, correcta e concisa, tal como afirma Alberto Cairo.

O primeiro e demoroso passo foi a recolha de dados verídicos e actuais que fossem do interesse do publico e que tivessem significado social, pensando nos temas que estão em foque na nosso sociedade nos dias que correm. Assim, chegamos ao conceito economia, que enche páginas de jornais e surgiu-nos questão do desemprego. É importante citar que todos os dados analisados foram recolhidos de fontes fidedignas como http://www.pordata.pt/azap_runtime/ ou http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main.






Consequentemente, tivemos em atenção o tema desemprego, pois queríamos cruza-lo com algum concepção que lhe tivesse relacionado. Depois de uma breve pesquisa e da leitura de alguns artigos chegamos à conclusão que o desemprego se relaciona directa e indirectamente com as depressões e, consequentemente, com o suicídio, como podemos ler nos seguintes artigos/notícias: http://aeiou.visao.pt/depressoes-por-desemprego-aumentam-risco-de-suicidio=f506523 ou http://www.publico.pt/Sociedade/depressoes-provocadas-por-desemprego-aumentam-risco-de-suicidio_1377485.

Partimos do princípio que suicídio se refere ao acto do indivíduo se matar a si mesmo e que o desemprego apresentado se refere a taxa de desemprego, isto é, representa a percentagem de pessoas capazes de exercer uma profissão e que procuram um emprego remunerado, mas que, por diversas razões, não entram no mercado de trabalho.
Assim, decidimos relacionar os suicídios desde 1995 até actualmente, entre homens e mulheres, apresentando, também, o total de mortes por suicídio. Quanto ao desemprego comparamo-lo em 1995 e 2011, nas diversas regiões do país e por sexo. Deixando o leitor tirar as suas próprias conclusões.


Os dados

Taxa de desemprego por Região (NUTS II) em 1995 em Portugal Continental:
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Região

Taxa de Desemprego em 1995

Norte

6,3%

Centro

4%

Lisboa e

9,1%

Alentejo

11,8%

Algarve

6,6%


Taxa de Desemprego por Região (NUTS II) em 2011 em Portugal continental:
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Região

Taxa de Desemprego em 2011

Norte

12,8%

Centro

9,7%

Lisboa

13,6%

Alentejo

12,5%

Algarve

17%


Taxa de Desemprego por Sexo em 1995:
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Sexo

Taxa de desemprego em 1995

Feminino

8,1%

Masculino

6,3%

Feminino e Masculino

7,1%


Taxa de Desemprego por Sexo em 2011:
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Sexo

Taxa de desemprego em 1995

Feminino

12,8%

Masculino

12%

Feminino e Masculino

12,4%


Taxa de Suicidios em Portugal Continental por sexo:
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Ano

Feminino

Masculino

Feminino e Masculino

2010

221

793

1014

2005

218

692

910

2000

106

413

519

1995

227

577

804


Quanto à forma como íamos apresentar a informação preocupamo-nos, essencialmente, em torna-la apelativa e organizada de modo a não tornar a informação apresentada demasiado confusa. Tivemos em atenção, também, os elementos aprendidos em aula até agora.
Decidimos apresentar dois mapas de Portugal, para que seja possível a sua comparação e colori-los para que a leitura dos mesmos seja mais fácil. Utilizamos cores que falavam por si, sendo que o bege representa o menor número de desemprego e o vermelho o maior, da seguinte forma:



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Cor

Valores

Bege

Menor que 9%

Amarelo

De 9% a 11%

Laranja

De 11% a 13%

Vermelho

Maior 13%


Quanto ao desemprego por sexo apresentamos os valores em duas espécies de balões informativos, onde no seu interior se distinguiam dois ícones representativos da figura feminina e masculina, também apresentada no quadro/tabela dos suicídios. Relativamente ao quadro referido, os valores são apresentados de forma elucidativa em pequenas cruzes, símbolo geralmente relacionado com sofrimento, dor ou angústia, sendo que cada cruz representava 100 suicídios.
Para finalizar decidimos escolher o título “ Desemprego aumenta o risco de Suicídio”, que funciona, não só, como titulo em si mesmo, mas também como lead, tendo a função de informar sobre o tema e apelar o interesse do leitor para a leitura da infografia.
Apesar deste género jornalístico ser “uma linguagem do presente e não do futuro”, sentimos alguma dificuldade na realização da mesma, visto que foi a primeira vez que tornamos notícias em gráficos, mapas e afins, contudo, sentimos que é uma linguagem bastante útil e passamos a dar mais atenção á mesma quando apresentadas em jornais ou sites informativos úteis.

Sitegrafia:








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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Proposta de Trabalho 4 - Infografia

Numa altura em que a crise assombrou o mundo, nunca é demais relembras as suas consequências. O desemprego é um tema que tem sido muito falado ultimamente nas notícias internacionais e nacionais, como causa da recessão económica que Portugal está a viver.
 Desta forma pensamos em elaborar uma infografia que tivesse como tema o desemprego, bem como uma consequência directa ou indirectamente ligada a este. O suicídio é apontado como uma consequência grave da falta de emprego que leva ao desespero muitas famílias portuguesas.
É neste contexto que a nossa infografia "O desemprego auenta o risco de suicídio" traduz a taxa de desemprego por região em Portugal Continental e por sexo (masculino e/ou feminino), em 1995 e 2011. Como forma de cruzamento de dados decidimos apresentar também o número de suicídios por sexo, em 1995 e 2010. A taxa de desemprego por região está representada num mapa com cores distintas que traduzem as diferentes taxas em zonas distintas. Abaixo do mapa encontram-se dois balões informativos que explicam a taxa de desemprego por sexo, nos respectivos anos, com os símbolos masculino e feminino bem vísiveis. Ao lado do mapa está uma tabela que representa o número de suicídios por sexo em 1995 e 2010. Como símbolo de representação do tema suicídio decidimos utilizar uma cruz que corresponde à morte.  
Em suma, utilizando os elementos visuais aprendidos até agora realizamos uma infografia que pretende passar uma mensagem, através do cruzamento de dados, visual e gráfica. 





quarta-feira, 18 de maio de 2011

Proposta de Travalho 4 - Infografia










Infografia - Contextualização

A infografia ou infográficos são representações visuais de informação. Os gráficos utilizados são usados onde a informação precisa de ser explicada de forma mais dinâmica, por exemplo: mapas, mauais técnicos, educativos ou científicos. Da mesma forma, e numa vertente mais criativa pode ser também usado desenhos, fotografias e texto.
No caso do jornalismo, as infografias são utilizadas para descrever as circunstâncias em que determinado facto aconteceu e quais as suas consequências, isto é, através de ilustrações, diagramas e textos procura-se detalhar os factos de uma ocorrência com mais pormenor. Uma das vantagens da infografia é permitir que se transmita um tipo específico de informação, para o qual o texto não é suficiente, como é o caso de assuntos ou temas complexos em que o texto não é satisfatório para uma boa explicação e por isso recorre-se à infografia para completar a informação, que naturalmente é mais abrangente e específica.
A infografia é igualmente útil como ferramenta de comunicação visual e pode ser aplicada em todos os aspectos de visualização científica.



Sitegrafia:

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Proposta de Trabalho 3 - A cor e a informação

Quando falamos em cores e informação pensamos “qual é a cor da credibilidade?” e fica a pergunta no ar. O Jornal de Noticias, diário de incontornável importância no nosso país, optou por utilizar as cores azul e vermelho, de significância neutra no ramo noticioso e de fundo branco, facilitando a leitura. Além disso, a junção de azul e vermelho pode significar letras e economias e, também, demonstrar rigor e credibilidade.




E se mudarmos o logótipo para cores infantis, como o rosa e o verde alface, a imagem transmitida pelo meio de comunicação também muda. O jornal passa a dirigir-se para um público mais jovem ou até mesmo infantil e acaba por perder a credibilidade. Além disso, o rosa claro como fundo de página noticia-nos algo suave, frágil e delicado, tudo o que o “quarto poder” não deve ser.



Proposta de Trabalho 3 - As cores e as paisagens

As paisagens naturais elevam cores ora quentes, ora frias que nos transmitem sensações. Nesta fotografia de Paulo Guimarães, tirada na costa marítima de Vila do Conde, sentimos uma invasão de sensações tranquilas, onde a paz e a leveza de espírito transparecem em cores e tons. O azul marítimo remete-nos para essa subtil frescura. Já o laranja do pôr-do-sol, aquece toda a imagem, sendo uma cor activa que movimento e espontaneidade. Além disso, transparece energia e optimismo.





Ao mudarmos as cores para tons sombrios e frios, a mensagem transmitida pela fotografia muda radicalmente. Desta fotografia o elemento que nos elucidava para o sol, virou lua e o dia virou noite. A imagem de cor cinzenta ou preta comunica uma natureza mística, ligada à fantasia, mas também nos pode remeter para sentimentos de medo ou depressão. Além disso, a tom arroxeado em torno do único ponto de luz da imagem, remete-nos para sentimentos de tristeza e melancolia.